O que a Bíblia diz à respeito do diabo? Quem ele é, como surgiu e o que ele quer? Ele foi criado por Deus? Por que Deus criaria um ser tão mal e perverso? Onde o Diabo está e o que ele pode fazer contra nós? Perguntas é o que não faltam quando tratamos do maior inimigo de Deus que, na maioria das vezes, é conhecido e representado de uma forma equivocada e distante da realidade. Sendo assim, vamos para a Bíblia!
Quem é o Diabo?
A Bíblia não somente revela a existência do Diabo, como também o apresenta como um ser espiritual, pessoal, extremamente poderoso e totalmente maligno. Jesus se refere ao diabo como sendo inimigo de Deus (Mt 13.39), homicida, pai da mentira (Jo 8.44) e príncipe dos demônios (Mc 3.22-23).
Ele também é chamado de Satanás (Zc 3.1), que significa adversário e opositor, além de vários outros nomes e títulos que revelam sua natureza1. A própria palavra diabo significa caluniador, difamador e acusador (Ap 12.9-10).
Analisando apenas os nomes e seus significados, nós já podemos ter uma ideia do perigo que ele oferece. Contudo, algo que nos traz uma compreensão ainda maior sobre suas intenções (2Co 2.11), são as informações que a Bíblia traz a respeito de sua origem, sua queda e sua ação contra o ser humano.
A origem do diabo
A pergunta é: como surgiu o Diabo? Além disso, por que Deus criaria um ser tão mau e perverso?
A Bíblia ensina que Deus é o criador de todas as coisas (Jo 1.3), nos céus e na terra, tanto visíveis, quanto invisíveis (Cl 1.16), mas também ensina que tudo o que Deus criou foi bom (Gn 1.31). Por essa razão, algo certamente aconteceu para que este ser criado por Deus se tornasse o Diabo, se tornasse o acusador e inimigo de Deus.
Para entender o que aconteceu, podemos tomar Isaías 14 (Is 14.11-15) e Ezequiel 28 (Ez 28.11-19) como base. Apesar de serem profecias inicialmente dirigidas aos reis da Babilônia e de Tiro, tais passagens tomam proporções que vão muito além do que poderia ser declarado à respeito de qualquer ser humano. Tanto o texto em si, quanto o contexto bíblico (1Tm 3.6, Lc 10.18), mostram claramente que se trata de uma referência à origem de Satanás.
Ezequiel fala de um anjo criado de forma especial (Ez 28.13), em Isaías ele é chamado de “estrela da manhã” (Is 14.12), na tradução para o latim, Lúcifer.
Ele é descrito como modelo de perfeição, cheio de sabedoria e perfeita beleza (Ez 28.12). Criado por Deus como um querubim (Ez 28.14), um anjo de alta hierarquia que, provavelmente, era o responsável por comandar a exaltação e a glorificação de Deus (Jó 38.4-7). A Bíblia diz que, desde o dia em que foi criado, ele permaneceu inculpável em seus caminhos, até que algo aconteceu (Ez 28.15).
A queda de Lúcifer
O texto de Ezequiel diz que, e um determinado momento, se achou injustiça, perversidade e maldade em Lúcifer (Ez 28.16,18). E explica que, por causa da sua beleza e do seu esplendor, ele se corrompeu e se tornou orgulhoso (Ez 28.17). Isaías diz que o desejo do seu coração era estar acima de todos os anjos e ser como Deus (Is 14.13-14).
Na verdade, a soberba de Lúcifer se tornou tão absurda, que ele chegou ao ponto de achar que seria possível tomar o lugar de Deus e usurpar de uma glória que pertence unicamente ao Criador do universo (Is 42.8, Is 46.9, Mt 4.10).
Por conta dessa rebelião, Lúcifer passou a ser Satanás2, adversário de Deus. Inclusive, ao que tudo indica, durante um certo período ele convenceu outros anjos a também se rebelarem contra Deus (Mt 25.41), provavelmente oferecendo certos privilégios (Ez 28.18), caso tivesse o apoio destes anjos.
Mas como isso é possível? Como o mal pode ter surgido no coração de Lúcifer e também ter corrompido outros anjos, se são seres criados por um Deus perfeitamente santo?
Na verdade isso demonstra como a obra de Deus é extraordinária, afinal, os anjos foram criados com o poder de tomar decisões morais e reais, assim como nós (Dt 30.19-20). Deus dotou sua criação de uma natureza tão livre, que permitiu até mesmo uma rebelião (2Pe 2.4, Jd 1.6).3
Deus permitiu o mal, mas jamais compactuou com ele (Tg 1.13,17; Sl 45.6-7) e, por essa razão, Satanás foi expulso dos céus. Esse evento é descrito em pelo menos 3 passagens bíblicas (Is 14.12, Ez 28.16-17, Lc 10.18). Inclusive com base no texto de Apocalipse 12 (Ap 12.4), acredita-se que aproximadamente um terço dos anjos caíram com Satanás.4
O Diabo e o homem
Após Satanás ter sido expulso dos céus e lançado à terra5, em um determinado momento da história, Deus criou um outro ser que, não somente o glorificaria, mas que também seria a própria imagem da sua glória (2Co 3.18). Deus criou o homem, à sua imagem e semelhança (Gn 1.26-27).6 Razão mais do que suficiente para que Satanás odeie o ser humano, e faça de tudo para destruí-lo (Jó 1.6-11).
A queda do homem
O primeiro passo que Diabo deu nessa direção foi logo no início, no Éden, onde Deus colocou o homem e o autorizou a se alimentar livremente de todas as árvores, menos uma, aquela que lhe causaria a morte (Gn 2.15-17). E foi dessa árvore, por influência do Diabo, que o homem comeu.
Parece absurdo a estupidez do ser humano, desobedecer a única proibição feita por Deus e que visava o seu próprio bem. Mas é interessante observar como isso aconteceu, e as motivações por trás da queda do homem.
| A tentação
Quando o Diabo questiona Eva, ele diz: “vocês não podem comer nenhum fruto das árvores do jardim?” (Gn 3.1). Ele na verdade está sondando Eva para ver qual era o entendimento que ela tinha sobre a proibição. Quando Eva acrescenta algo à ordem de Deus “não podemos nem tocar” (Gn 3.3), o Diabo percebe uma vulnerabilidade e acusa Deus de estar mentindo.
Ele diz: “certamente vocês não morrerão” (Gn 3.4) e acrescenta “Deus sabe que no dia em que comerem da árvore, seus olhos se abrirão e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal” (Gn 3.5). O Diabo não só disse que eles não morreriam, como também disse que na verdade eles seriam como Deus, ou seja, com o mesmo pecado com que ele foi seduzido, ele tentou o homem, que também pecou.
| O pecado
Quando Eva viu que o fruto parecia agradável ao paladar, atraente aos olhos e desejável para dar entendimento, comeu (Gn 3.6). Afinal, se ela seria como Deus, já não haveria mais motivo para dar satisfação ao seu Criador (1Tm 2.14). Deu do fruto para Adão, que também comeu. O homem preferiu acreditar na promessa do Diabo, ao invés de confiar em Deus (Rm 6.16).
| A consequência
O interessante é que em um primeiro momento, parecia até que o Diabo tinha razão, afinal eles comeram da árvore e não morreram (Gn 3.7). Porém, o pecado trouxe a morte espiritual (Rm 6.23a), a separação entre o homem e Deus (Is 59.2) e, como consequência futura, a morte física (Gn 3.19) – é o mesmo que acontece quando retiramos uma folha da árvore, ela deixa de receber a seiva e, com o tempo, seca e morre.
Com o pecado, o homem não só morreu espiritualmente (Ef 2.5) e foi expulso da presença de Deus (Gn 3.22-24), como também transferiu o direito legal de posse da terra ao Diabo (Lc 4.5-8).
A partir da queda, toda a descendência de Adão, que inclui eu e você, nasceu separada de Deus (Rm 3.23), a semelhança de Adão (Gn 5.3, 1Co 15.49). Sim, nós nascemos pecadores (Rm 5.19, Gn 8.21) em um mundo governado pelo Diabo (1Jo 5.19, Jo 12.31). Todo mal que habita em nós é fruto da desobediência de um único homem (Rm 5.12, 1Co 15.21-22), mas que nos representava.
A culpa foi de Adão, foi de Eva e foi do Diabo, mas hoje ela também é minha e sua (Rm 3.12, Ec 7.20). Somos tentados e pecamos por causa do nosso próprio mau desejo (Tg 1.14-15, Mc 7.21-22). Mas, com toda certeza, o Diabo colabora muito para que isso aconteça.
E para entender como ele faz isso, é fundamental conhecer o que a Bíblia diz sobre a situação atual do Diabo: onde ele se encontra, o que ele sabe e o que ele pode fazer.
Onde o Diabo está?
O entendimento popular é de que o Diabo se encontra no inferno, rodeado por demônios. E de fato a Bíblia ensina que o destino do Diabo é o castigo eterno no inferno (Mt 25.41), porém, deixa claro que ele não está lá agora (Jó 1.7, Mt 4.1, 1Ts 2.18, Mc 4.15), mas que na verdade ele circula pela atmosfera e atua nas “regiões celestiais” (Ef 6.11-12), sendo chamado de “príncipe das potestades do ar” (Ef 2.1-2). Contudo, isso não significa que ele seja onipresente, que possa estar em mais de um lugar ao mesmo tempo.
O que o Diabo sabe?
O Diabo também não é um ser onisciente, ele não sabe todas as coisas (Pv 21.30). Entretanto, trata-se de um ser milenar, que conhece a Bíblia (Mt 4.6) e acompanha a história da humanidade desde o início (1Jo 3.8).
O Diabo raciocina, pensa, age e aprende novas formas de deturpar a verdade (2Co 11.3), a fim de enganar e manipular o homem (1Tm 3.7, Ef 6.11). E, mesmo não tendo acesso aos nossos pensamentos (1Co 2.11), através do que fazemos e do que falamos (1Pe 5.8-9), ele conhece nossas inclinações, fraquezas e desejos.
O que o Diabo pode fazer?
Apesar do Diabo ser muito poderoso (Jd 1.9), ele também não é onipotente, existem coisas que ele não pode fazer (Tg 4.7). Aliás, ele só pode agir dentro do limite estabelecido por Deus (Lc 22.31, Jó 2.6); e a permissão que Deus concede ao diabo envolve questões complexas, que geram certos questionamentos. Dentre eles, o principal é: por que Deus ainda permite que o diabo continue praticando o mal no mundo?
A resposta não é tão simples, pois envolve a soberania, a justiça, a eternidade e a onisciência de Deus (Ap 1.8, Gn 18.25, Sl 139.1-6,16). Neste momento, o Diabo está colocando em prática toda a maldade que, antes da queda, era apenas uma intenção. Deus já julgou e condenou o Diabo (Jo 16.11), não pela intenção, mas pelo que ele fez (Hb 4.13). Para nós, que estamos limitados pelo tempo, o Diabo ainda está fazendo (Mt 8.29), mas para Deus, ele já fez (Ap 20.10). Para nós será, mas para Deus, é (Ap 1.8).
O Diabo e os demônios
Mas, se o diabo não é onipresente, nem onisciente e nem onipotente, como ele pode conhecer detalhes da vida de cada ser humano que vive sobre a terra?
Bom, a resposta está na existência dos demônios. Ao que tudo indica, os anjos que caíram com Satanás, agora são demônios que atuam debaixo do seu governo (Mt 12.24-26, Ap 12.7). Inclusive, assim como no caso dos anjos, também existe uma hierarquia entre os demônios, alguns menos outros mais poderosos (Cl 2.15, Mt 17.21, Mt 12.43-45).
A verdade é que os demônios são tão numerosos (Lc 8.30), que multiplicam a presença do Diabo, dando a impressão dele ser praticamente onipresente. Dessa forma, tanto o conhecimento que ele tem à respeito de nós, quanto sua capacidade de agir contra nossas vidas também se multiplica (Ef 6.12).
Já a forma de atuação dos demônios é a mais variada possível, podem tanto trabalhar na base da influência, através de pequenas sugestões (1Cr 21.1), como até mesmo possuir o corpo de uma pessoa (Lc 22.3, Mc 1.23-26, Lc 9.38-42), causar enfermidades (Lc 13.11), curar enfermidades para produzir o engano (2Ts 2.9), induzir comportamentos (At 5.3, Mt 16.23), oprimir (At 10.38), e até mesmo matar uma pessoa (Mt 8.28). Tudo isso, preferencialmente de maneira oculta, para que nem mesmo a pessoa afetada saiba que está agindo sob a influência de um ou mais demônios.
Para cada situação o Diabo tem uma legalidade, ou seja, uma permissão específica para agir (Ef 4.26-27). Contudo, sua principal estratégia sempre será a de permanecer em oculto (2Co 11.14-15) e induzir o homem ao pecado (Mt 4.9).
E aí você pode se perguntar: o que o Diabo ganha com tudo isso? Qual o objetivo dele?
O que o Diabo quer?
Primeiro, é importante lembrar que ele é homicida, odeia o ser humano (Jo 10.10) e tem prazer em nos causar sofrimento (Lc 13.16). E segundo, que ele já está condenado e lhe resta pouco tempo (Ap 12.12). Sendo assim, todo seu esforço está em levar o homem para a mesma condenação: a eternidade no inferno (Ap 20.10).
A principal forma de atuação e influência do Diabo sempre foi, e sempre será, através do engano (Ap 12.9), fazendo com que o homem continue pecando contra Deus (Sl 115.3.8, Hb 3.13). Não existe nenhum outro ser no universo que supere o Diabo na arte de convencer as pessoas a acreditarem na mentira (2Ts 2.8-12) e desprezarem o conhecimento da verdade (2Tm 2.25-26), ou seja, desprezarem o conhecimento bíblico (Mt 22.29, Jo 17.17).
A verdade e a mentira
Uma vez que entendemos que a Bíblia é a completa Palavra de Deus e fonte de toda verdade (2Tm 3.16-17), ela se torna o único livro no mundo, capaz de revelar de forma segura, todas as mentiras do Diabo (Jo 8.32).
Por essa razão, sua estratégia é fazer com que o homem não leia a Bíblia (Sl 119.160). Caso ele a leia, é fazer com que não a entenda (Jo 5.39). Caso ele a entenda, é fazer com que não creia (Jo 3.36). Caso ele creia, é fazer com que ele não a coloque em prática (Tg 2.26, Lc 6.49).
Para cada um desses estágios ele se utilizará de uma mentira diferente (Lc 8.11-14). Existem mentiras que apontam para uma direção totalmente oposta da verdade (Jd 1.4), negando inclusive a própria existência do Diabo, mas também existem mentiras muito próximas da verdade, sendo até mais perigosas (Gl 1.6-9, At 16.17-18).
Muitas vezes o Diabo nega uma mentira com outra mentira, para que essa segunda mentira pareça verdade. Para promover o engano, ele apresenta algo ruim, com aparência de bom (Mt 7.15, Mt 24.24), mas mantém algo ruim com aparência de ruim (Rm 1.29-32), fazendo com que o homem pense estar no caminho certo, quando na verdade permanece no caminho errado (Pv 16.25).
Lembre-se, a ação do Diabo é através da mentira (Jo 8.44)! Ele mente sobre a possibilidade de arrependimento que ele não tem, mas que nós temos (At 3.19)7. Ele mente sobre a salvação pela fé (Ef 2.8), mente sobre o perdão de Deus (Ef 4.32), sobre a ressurreição dos mortos (1Co 15.12-17), sobre o juízo de Deus (Mt 25.46), sobre a Vida Eterna (Jo 6.40). Ele mente sobre tudo (1Jo 2.21-22)!
Não é aparecendo com chifre, rabo e tridente, que o Diabo promove o engano (2Co 11.14), afinal, quem adora uma imagem do demônio sabe muito bem o que está fazendo, agora, quem adora uma imagem de um ser celestial, este sim, através do engano, pode estar adorando ao Diabo (Ap 9.20, 1Co 10.19-21).
Conclusão
Por causa do pecado, nossa condição natural já é de condenação (Jo 3.18). O trabalho do Diabo é apenas nos manter em uma condição em que já nos encontramos (Mc 16.16, Jo 3.19). O que ele precisa é nos manter no pecado (Jo 9.39-41) e esconder de nós o amor de Deus (1Jo 4.16) e a salvação que há em Jesus Cristo (At 4.12, Hb 2.14-15).
Mas aquilo que o Diabo procura ocultar, Deus, em sua infinita sabedoria, já nos revelou através da Bíblia (1Jo 5.11, Jo 14.6). Aquele que é absolutamente justo e perfeito em tudo o que faz (Sl 92.15), já julgou e condenou o Diabo (Rm 16.20), mas nos deu a possibilidade de reconciliação (Rm 5.10-11, Cl 1.21) através da fé em Jesus Cristo (At 26.18). Demonstrando todo seu amor e poder (Jo 3.16-17, 1Co 6.14), através da morte de Jesus em nosso lugar (Rm 5.8) e da Sua ressurreição dentre os mortos (Rm 10.9). Somente Ele pode nos livrar das garras do Diabo (2Ts 3.3, 1Jo 5.18) e nos conduzir para a Vida Eterna (Rm 8.1-2,31-39).
Notas:
1 Os nomes: Satanás ou Satã, Diabo, Belzebú e Demônio são os mais frequentes nas Escrituras, embora nestas outros são mencionados: “Abadom” (destruidor) em Ap 9.11, “grande dragão” e “antiga serpente” em Ap 12.9, “pai da mentira” em Jo 8.44, o “príncipe das potestades do ar” em Ef 2.2, “espírito imundo” em Mc 1.26 e em outros lugares, “homicída” em Jo 8.44.
2 Chamá-lo de Lúcifer após a sua rebelião e queda é inconsistente com o sentido desse nome e com o seu atual estado, além de carecer de qualquer fundamento bíblico.
3 A obrigação moral básica de um ser criado é lembrar que, independente do quão elevada seja sua posição, sua natureza sempre será a de um ser criado e, por isso, sujeito ao Criador.
4 O dragão é expulso do céu (Ap 12.9) e leva consigo um terço dos anjos (Ap 12.7,9). Em Apocalipse 12.4 (ver também Dn 8.10) diz-se que são “estrelas”. Trata-se, evidentemente, de uma referência à queda de Satanás (Is 14.12-15), quando ele e suas hostes revoltaram-se contra Deus. Todavia, a expulsão descrita em Apocalipse 12.7-10 ainda está para ocorrer. (Comentário Bíblico – Wiersbe)
5 À luz de Jó 38.4-7, conclui-se pelas duas grandes verdades: a terra foi criada depois dos anjos, e foi criada antes da revolta de Lúcifer.
6 Embora a Bíblia não traga maiores informações sobre o que exatamente seria essa imagem e semelhança, sem dúvida alguma, trata-se de algo muito especial.
7 A partir do momento em que se tem o conhecimento de quem é Deus, a decisão a favor ou contra Ele acontece uma única vez. Para os anjos a decisão já foi tomada, não existe mais qualquer possibilidade de novas rebeliões ou de arrependimento por parte dos anjos caídos.